Tuesday, March 31, 2020

(PLUMP DJS REMIX) Get Up, Go Insane - DJ Mag


LONDON RECORDS


Cover of Ithaka's 1993 So Get Up

Monday, March 30, 2020

Ithaka Darin Pappas appears in film "Road To Red" (still photographs)




Artist, songwriter, photographer Ithaka Darin Pappas, makes acting cameo in Road To Red an independent surf-skate action thriller directed by Tito Da Costa (Portugal).
(https://www.uwatchfree.ac/2020/03/road-to-red-2020-full-movie/)

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Documentary about Ithaka
https://www.youtube.com/watch?v=_MJab1voh6U


https://itunes.apple.com/us/artist/ithaka/69363540
https://store.cdbaby.com/artist/Ithaka2
https://www.instagram.com/_ithaka_/?hl=en
https://www.imdb.com/name/nm5225987/
https://thehundreds.com/blogs/content/ithaka-interview
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ithaka





http://upmagazine-tap.com/en/pt_artigos/ithaka-2/


Tuesday, March 17, 2020

Ithaka Darin Pappas é um músico e artista californiano




O músico, artista plástico, escritor, fotógrafo e surfista, Ithaka, começou a fotografar regularmente com apenas cinco anos – publicou sua primeira foto com 17. Por alguns anos, sustentou-se inteiramente com a fotografia, mas depois passou a desviar suas atenções para outras áreas de expressão, como escultura e música, apesar de a fotografia nunca ter saído de sua minha vida. A fotografia apenas se incorporou nessas outras atividades. “Um dos maiores projetos da minha vida tem sido a contínua série de esculturas The Reincarnation Of A Surfboard. São esculturas contemporâneas criadas exclusivamente a partir de pranchas de surf recicladas”, diz o californiano. Ithaka conta também que a fotografia sempre continuou ao lado desse trabalho, como parte das exposições. Mas, como afirma, “não apenas para mostrar como são as esculturas, e sim como um trabalho separado”. Ele vive no Brasil atualmente, onde gravou seu últimos dois álbuns, Recorded In Rio e Saltwater Nomad.

Já visitou e surfou ondas na Grécia, Marrocos, Quênia, Tanzânia, Cabo Verde, Indonésia, Nova Zelândia, México, Austrália e Peru. Sua viagem mais recente foi ao litoral grego, em março passado, quando teve a oportunidade de encontrar boas ondas no mar Mediterrâneo. “Morei lá anos atrás, mas não havia surfado. Desta vez, com a ajuda da tecnologia, peguei altas ondas, além de descobrir diversos surf spots. A Grécia possui três mil ilhas, tem muitas possibilidades, com um litoral recortado e fundos bons. Foi engraçado encontrar ondas na terra dos meus avós”, diz.

Multifacetado, multiartista, polivalente são várias as definições encontradas para este artista extremamente original, que norteia sua vida no prazer que sente no contato com o oceano. Para ele, uma boa definição para si é a de comunicador áudio-visual – que vive simplesmente para criar e comunicar. A mensagem transmitida em sua obra pode ser facilmente captada ao observar seu estilo de vida.

Ithaka passeia com muita desenvoltura e fluidez por mais quatro vertentes da arte: a música, a fotografia, a escrita e a arte contemporânea por intermédio de suas esculturas. Em sua carreira musical lançou cinco CDs solos de hip hop alternativo, com letras que não se limitam ao “batido” universo gangsta, além de ter participado de projetos musicais de artistas diferenciados.

Versos baseados em suas experiências, cantados por sua voz imponente, faz de Ithaka um músico premiado, com sucessos incluídos em filmes de surfe até produções hollywoodianas. Marcou presença na trilha sonora de “Second Thoughts”, de Timmy Turner, e Samba Trance & Rock n’ Roll, do premiado videomaker brasileiro Rafael Mellin. Sua canção “Escape from the City of Angels” embalou um filme considerado sucesso em Hollywood, “Replacement Killers” (Assassinos Substitutos).

A influência do surfe em sua música é notório. Em um de seus álbuns, intitulado “Stellafly”, a canção “Seabra is mad” homenageia a coragem do big rider português José Seabra, que ao seu lado protagonizou uma histórica sessão na ilha da Madeira no inverno de 95, botando para baixo em ondas de 15 pés plus na remada.

Ithaka começou a surfar aos 12 anos no Havaí, quando passava férias com um amigo em Maui. “Pescava em um barco no canal de Honolua Bay, quando vi caras pegando tubos. Eram as imagens das revistas. Na hora pensei, tenho que fazer isso!!”, recorda.

Aos 16 anos, pintava elementos do mar em qualquer coisa que via pela frente. Seis anos depois, após encontrar uma prancha sua quebrada, resolveu pintá-la e alterou completamente sua forma utilizando um serrote. “A partir daí, nunca mais pintei numa tela ou peça de madeira. As pranchas personalizaram minha arte”. Desde então, usa ferramentas simples como serrote e lixa, tinta acrílica e pó de madrepérola para transformar shapes em obras de arte. “Experimento materiais e tenho meus segredos. Mas, o primeiro passo sempre é consertar a prancha e prepará-la para receber os produtos”.

Reconhecido internacionalmente, já transformou mais de 200 pranchas. Ithaka participou de exposições na Europa, Brasil, Japão e Estados Unidos e acaba de lançar a série “Jurema”, produzida sob forte influência da flora brasileira, em que mistura aos blocos, galhos quebrados e sementes. “Deixei a forma da prancha natural e usei detalhes orgânicos. É uma série baseada na natureza”, especifica.

Leitor assíduo de escritores como Charles Bukowski pegou gosto pela escrita quando estava em Lisboa, Portugal, no chuvoso inverno de 92 sem pranchas (presas por cerca de dois meses na alfândega). Suas histórias de surfe com ficção foram publicadas em diversas revistas ao redor do mundo, como a coluna “Fishdaddy Chronicles”, na Water, além de crônicas nas revistas Surfer, The Surfer's Journal, Surf, OnFire, Fluir e Surf Portugal. Fez também reportagens sobre os diferentes lugares por onde passou. “Antes de tudo, sou um contador de histórias. Minha música mostra isso e os meus artigos também”.

Na fotografia, acumula imenso material de surf trips e trabalhou, no fim dos anos 80, fotografando grandes nomes no hip hop mundial, como N.W.A, grupo mítico de Los Angeles que juntou Ice Cube, Dr. Dre, MC Ren e Eazy E.

As habilidades deste artista polivalente são totalmente interligadas pelo mar. “Estou envolvido com todas da mesma forma. Nunca tive uma verdadeira razão para escolher uma ao invés da outra. Estas múltiplas facetas me definem não como artista, mas como ser humano”, explica.

“Não é todo meu trabalho que tem uma mensagem. Mas, o que tento dizer é para não se viver a vida da maneira como pessoas de fora (de sua vida) julgam normais. Não existe normal. Viva sua maneira de viver. Experimente todas as possibilidades e seja o mais feliz possível. Não tenha medo de sentir dor. Ela também faz parte da jornada. Não tenha pressa para alcançar seus objetivos financeiros. Ande devagar, explore as ‘ruas pequenas’, cheire as flores e, principalmente conheça a si mesmo”.

Entre seus projetos lançados recentemente ele destaca a publicação da crônica “Milagre em Malibu” no livro Surf Story, lançado no fim do ano passado nos EUA.

Thursday, March 5, 2020

Ithaka – a prancha que surfou nas ondas do hip hop



Ithaka – a prancha que surfou nas ondas do hip hop


Rapper, contador de histórias, surfista, escultor e fotógrafo, Ithaka Darin Pappas era um praticante do multitasking artísticoantes da globalização do shuffle mas as ondas a que o dono da marca Ithaka se dedicava eram especificamente as do mar.
C va eram especificamente as do mar.
aliforniano de sangue, natural de Los Angeles, veio para Portugal nos primeiros anos 90 e a primeira canção a que deu voz foi só aquele que é o hino maior da música portuguesa de dança: o eterno So Get Up, ainda hoje um gatilho de pista, sobre o qual se envolveria numa polémica por, alegadamente, não ter recebido os direitos devidos.
Já sob o pseudónimo Ithaka, assinou Flowers and the Coloor of Paint, álbum de reaproveitamento de roupa velha produzido pelo coleccionador de discos Pedro Passos, em 1995. Uma pequena mas influente comunidade celebrou a importação da cultura do sample, não inteiramente virgem, mas acrescido com o talento de contador de histórias de Pappas, em regime spoken word, politizadamente pessoal e vagamente boémio.
Em 2007, seria editado o mais orgânico Stellafly, de onde foi retirada uma das canções que então marcaram a agenda: Seabra Is Mad. O então suplemento do Público, Sons (quando havia espaços exclusivamente dedicados à música nos jornais generalistas), haveria de o eleger álbum do ano. No ano seguinte, os Ithaka deram os primeiros concertos, tendo arrancado com um showcase na Antena 3 a convite de Henrique Amaro, e passado, por exemplo, pela Parque das Nações, onde o radialista era um dos programadores.
No final do século, Ithaka abandonou Lisboa onde voltaria regularmente para gravar e expor. A pasta da reciclagem guarda até hoje a memória de uma personagem ímpar que tornou certo o tempo em Portugal (e beneficiou de um contexto de abertura ao hip hop e à música negra em geral proporcionado por, entre outros, General D, Pedro Abrunhosa e Black Company) e marcou a segunda metade dos anos 90. Ironia das ironias, Pappas está em Portugal para inaugurar uma exposição no dia 23. Fiquem com a entrevista ao Curto Circuito de Darin Pappas, agora com 46 (!) anos.

Tuesday, March 3, 2020

Ithaka induzido no Hip Hop Tuga Hall of Fame (Ithaka Darin Pappas)

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 Hip-Hop Tuga Hall of Fame (Instagram) @tuga.hiphop <><> " a plastic artist (sculptor and painter), photographer, composer, vocalist, MC, writer, poet, music producer and surfer, connected to hip culture - Hop in Portugal, where he lived between 1992 and 1998 and continues to visit often, maintaining a lot of friendships.

* Ithaka, also known as korvorowng or korvorão, of Greek origin, was born in Los Angeles, California, being an authentic globetrotter, lived not only in Portugal but in Greece, Japan, Brazil and Mexico.
* Em 1993, no programa "Quarto Bairro" na Rádio Comercial, recita pela primeira vez o seu poema "So Get Up", tendo no ano seguinte recebido a nomeação para "Música do Ano" pela Blitz, através da versão com Underground Sound of Lisbon. Em 2016 #sogetup entrou para o Guiness World Records como o acapella mais remisturado na história da música.⁣

* Em 1995 lança o álbum "Flowers And The Color Of Paint", nomeado para 3 prémios Blitz, nas categorias de "Álbum do Ano", "Artista Revelação" e "Melhor Voz Masculina", sendo considerado um dos álbuns mais influentes da década em Portugal. Em 1998 o tema "Escape From The City Of Angels" que conta com a participação de Marta Dias, entra na banda-sonora do filme "The Replacement Killers" do realizador Antoine Fuqua.⁣

* Marta Dias participa também no tema "Goodcookies" conta ainda com a participação de Lince no tema "Umbilibus" e General D no tema "Erase The Slate of Hate". As participações trazem a língua portuguesa a este primeiro trabalho de Ithaka.⁣

* Em 1997, lança o álbum "Stellafly", 100% em inglês, nomeado para 3 prémios Blitz, nas categorias de "Álbum do Ano", "Música do Ano" e "Melhor Voz Masculina". Já o jornal O Público considera este o "Álbum do Ano" e nomeia Ithaka para o "Artista do Ano", o tema "Seabra Is Mad" arrecada o "Melhor Videoclipe" e "Melhor Música" <> "𝐒𝐭𝐞𝐥𝐥𝐚𝐟𝐥𝐲" conta com as participações de Josette Travassos nos temas "𝐄𝐝𝐞𝐧 𝐛𝐲 𝐭𝐡𝐞 𝐒𝐞𝐚" e "𝐒𝐭𝐚𝐲 𝐒𝐭𝐫𝐨𝐧𝐠 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐁𝐫𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫", da X-Sista no tema "𝐂𝐚𝐩𝐫𝐢𝐜𝐨𝐫𝐧 𝐚𝐧𝐝 𝐂𝐚𝐧𝐜𝐞𝐫", dos Red Beans nos temas "𝐒𝐮𝐧𝐧𝐲 𝐭𝐡𝐞 𝐁𝐮𝐧𝐧𝐲" e "𝐒𝐮𝐬𝐡𝐢-𝐏𝐚𝐜𝐤 𝐒𝐮𝐛𝐰𝐚𝐲", do Ace no tema "𝐀𝐥𝐚𝐛𝐚𝐦𝐚 𝐂𝐚𝐯𝐞 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐲" e da Marta Dias em "𝐔𝐫𝐬𝐮𝐥𝐚 𝐨𝐟 𝐈𝐭𝐡𝐚𝐤𝐚".⁣⁣
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* Ithaka Darin Pappas participou também neste ano no tema "Ekos do Passado" do álbum "Kanimambo" de General D., no tema "Intro" do álbum "Sem Cerimónias" dos Mind da Gap, no tema "Look to the Blue" do álbum Y.U.É. de Marta Dias e no tema "Who the Fuck is AC?" do álbum de estreia de Boss AC, "Mandachuva", já em 1998.⁣⁣
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* No período que esteve em Portugal aproveitou para expor as suas outras facetas, com uma exposição de escultura em 1995 na Universidade Moderna, uma exposição de fotografia em 1996 no IPJ, intitulada "𝐔𝐦𝐛𝐢𝐥𝐢𝐜𝐮𝐬" e uma mistura de foto, texto e performance na Galeria ZDB, em 1998, intitulada "𝐐𝐮𝐚𝐥𝐢𝐭𝐲 𝐓𝐢𝐦𝐞: 𝐏𝐚𝐫𝐭 𝐎𝐧𝐞".⁣⁣ Clip: SO GET UP & ESCAPE FROM THE CITY OF ANGELS (Featuring Marta Dias) https://www.youtube.com/watch?v=s58Vh4uvhPs